LINDA ESCULTURA DO ORIXÁ AFRICANO OXUM DE 35CM
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SOBRE OXUM
Conta a lenda que Oxalá, numa de suas caminhadas pelo mundo, iria passar pela aldeia de Oxum, onde pretendia parar e descansar.
Exú, mensageiro dos orixás, correu para avisar Oxum que o grande
orixá fun-fun estava a caminho de sua cidade. Era preciso organizar uma
grande recepção, pois a visita era muito importante para todos. Ela,
então, apressou-se com os preparativos da festa, ordenando a limpeza de
todas as casas e lugares públicos da aldeia, bem como que os enfeites
utilizados fossem da cor branca. Oxum cuidou pessoalmente da
ornamentação e limpeza de seu palácio, pois tudo tinha que estar
perfeito, à altura de Oxalá.
Com tantos afazeres importantes, em tão curto espaço de tempo, Oxun não se lembrou de convidar as Iya-mi para a grande festa.
As feiticeiras não perdoaram essa desfeita. Sentindo-se muito
desprestigiadas, resolveram desmoralizar Oxum perante os convidados.
No dia da chegada de Oxalá à cidade, Oxorongá entrou disfarçada no
palácio para colocar, no assento do trono da Oxum, um preparado mágico,
que não fora notado por ninguém.
Toda a cidade estava impecavelmente limpa e ornamentada. O palácio de
Oxum, que fora caprichosamente preparado, tinha seus móveis e
utensílios cobertos por tecidos de uma alvura imaculada. Branca também
seria a cor das roupas utilizadas na cerimônia.
Oxalá finalmente chegou, sendo respeitosamente reverenciado numa
grande demonstração de fé e admiração ao grande mensageiro da paz.
Oxun, sentada em seu trono, esperava com impaciência a entrada de
Oxalá em seu palácio, quando iria oferecer-lhe seu próprio assento. Mas,
ao tentar levantar-se, percebeu que estava presa em sua cadeira e, por
mais força que fizesse, não conseguia soltar-se. O esforço que
empreendeu foi tão grande, que, mesmo ferida, conseguiu ficar em pé, mas
uma poça de sangue havia manchado suas roupas e também sua cadeira.
Quando Oxalá viu aquele sangue vermelho no trono em que se sentaria,
ficou tão contrariado, que saiu imediatamente do recinto, sentindo-se
muito ofendido.
Oxum, envergonhada com o acontecido, não conseguia entender porque
havia ficado presa em sua própria cadeira, uma vez que ela mesma tinha
cuidado de todos os preparativos.
Escondendo-se de todos, foi consultar o oráculo de Ifá para obter um
conselho. O jogo, então, lhe revelou que Oxorongá havia colocado feitiço
em seu assento, por não ter sido convidada.
Exú, a pedido de Oxum, foi em busca do grande pai, para relatar-lhe o ocorrido.
Oxalá retornou ao palácio, onde a grande mãe das águas estava sentada de
cabeça baixa, muito constrangida. Quando ela o viu, começou a abanar
seu abebe, transformando o sangue de suas roupas em penas vermelhas,
que, ao voar, caíram sobre a cabeça de todos os que ali estavam,
inclusive a de Oxalá. Em reconhecimento ao esforço que ela empreendeu
para homenageá-lo, ele aceitou aquela pena vermelha (ekodide),
prostrando-se à sua frente, em sinal de agradecimento.
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